Natal é um feriado incomum com significados diferentes para diferentes pessoas.
É a celebração do nascimento de Jesus Cristo descrito na Bíblia como a Palavra, o Cordeiro de Deus, o Único Filho de Deus, o Pão da Vida, o Bom Pastor, o Caminho, a Verdade e a Vida, a Videira. É também um feriado cívico quando se desfruta de uma pausa do traba-lho, lojas e repartições públicas. Escolas também fecham e estudantes e professores têm uma trégua tão necessária dos rigores do aprendizado.
- No trabalho, festas e amigo secreto comemoram a data.
Na esfera empresarial, especialmente no varejo, natal representa o período do “tudo ou nada”, com um a dois meses de compras, em que mais de 50% das vendas acontecem. É quando estratégias de marketing tornam indistinta a diferença entre “precisar” e “querer”.
Em nome do crescimento econômico nos é dito que “precisamos” de um monte de coisas
- supérfluas, mesmo que já tenhamos o bastante.
Satisfação e natal não deveriam coexistir. Os marqueteiros gostariam que o período de natal se transformasse no 'Inverno do Descontentamento', tomando emprestado o título do romance de John Steinbeck. É tempo para concentrarmos o foco em 'receber' e 'dar'. É interessante observar que a Bíblia fala diretamente sobre isso, elogiando a busca ativa por satisfação, em um mundo em que parece natural, até mesmo preferível, se sentir insatisfeito. Eis o que diz I Timóteo 6:
1 . As virtudes da satisfação. Pense nisso: nunca vemos caminhões de mudança participando de cortejos funerários. Sejam quais forem as posses que tenhamos, elas ficarão para trás quando morrermos. Portanto, a questão não é o acúmulo de bens, mas a recompensa por fazer o bem. As “coisas” que desejamos tão desesperadamente durante nossa vida deixarão de ter valor na morte. Tudo o que vai importar são nossos relaciona-mentos, o tipo de legado que forjamos em nossa vida e, em última instância, o que pode-mos esperar depois da morte. “De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos” (I Timóteo 6. 6-8).
2. Os perigos da insatisfação.